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Mães sobrecarregadas: como reconhecer sinais e recuperar sua saúde emocional

Mães sobrecarregadas vivem um desafio diário que muitas vezes passa despercebido: equilibrar trabalho, cuidados com a casa, filhos e outras responsabilidades sem se perder no caminho. Esse acúmulo de tarefas pode gerar exaustão emocional, estresse constante e a sensação de que nunca há tempo suficiente para si mesma.


Reconhecer os sinais dessa sobrecarga é o primeiro passo para retomar o equilíbrio e cuidar da própria saúde emocional. 


Por isso, neste artigo, vamos explorar como identificar quando a pressão diária está afetando sua vida, os impactos físicos e emocionais da sobrecarga e, o mais importante, estratégias práticas para buscar ajuda e recuperar o bem-estar.


Mãe sobrecarregada trablhando enquanto cuida do filho doente.

Se você é mãe ou conhece alguém que se identifica com esses sinais, saiba que não está sozinha. É possível aliviar a carga, fortalecer sua saúde emocional e viver a maternidade de forma mais leve e equilibrada.


Como reconhecer os sinais de uma mãe sobrecarregada?


Antes de mais nada, é importante entender o que pode estar causando essa sobrecarga. Muitas vezes, a pressão não vem apenas de fora, mas também de dentro, de expectativas que você mesma se impõe. Entre os fatores mais comuns estão:


  • Expectativas irreais, vindas da sociedade, da família ou de você mesma;

  • Acúmulo de responsabilidades, incluindo tarefas domésticas, trabalho e cuidados familiares;

  • Falta de apoio, seja da família, amigos ou redes sociais;

  • Comparações nas redes sociais, que aumentam a pressão por perfeição;

  • Desconhecimento sobre cuidados emocionais, ou seja, não saber priorizar sua própria saúde mental.


A sobrecarga emocional não surge de repente. Ela se acumula aos poucos e, muitas vezes, só percebemos que ultrapassamos os limites quando o corpo e a mente começam a dar sinais claros.


Alguns desses sinais são:

  • Cansaço constante: mesmo após descansar, você se sente esgotada física e mentalmente.

  • Irritabilidade e falta de paciência: pequenas situações parecem explosivas e a paciência se esgota facilmente.

  • Dificuldade para dormir: pensamentos sobre casa, filhos e trabalho dificultam o sono, levando à insônia ou noites agitadas.

  • Sensação de estar sempre atrasada: parece que quanto mais você corre, mais distante fica de dar conta de tudo.

  • Falta de tempo para si mesma: hobbies, momentos de lazer ou simples pausas se tornam quase impossíveis.


Reconhecer esses sinais não é admitir fraqueza. É praticar autoconhecimento e autocuidado. Esse é o primeiro passo para buscar soluções e aliviar a sobrecarga.


Impactos da sobrecarga na saúde


Quando a sobrecarga se prolonga, seus efeitos vão muito além da fadiga emocional. Eles podem atingir o corpo, a mente e os relacionamentos familiares:


  • Estresse crônico e ansiedade: a sensação de pressão constante pode gerar exaustão mental e dificuldade de concentração.Depressão pós-parto ou depressão materna: especialmente em mães recentes, sem suporte adequado.

  • Problemas físicos: dores no corpo, fadiga persistente e baixa imunidade.

  • Relações familiares tensionadas: irritabilidade frequente e falta de paciência podem gerar conflitos com o parceiro e filhos.

  • Impacto emocional: sentimentos de culpa, frustração e desmotivação podem 


Mãe sobrecarregada trabalhando enquanto toma um chá.

Estratégias para lidar com a sobrecarga materna e priorizar o autocuidado


Se você se identificou com esses sinais, saiba que é possível aliviar a carga emocional. O primeiro passo é aceitar que não é preciso ser uma supermãe, e que pedir ajuda é sinal de força, não de fraqueza.


Estabeleça limites claros


Aprender a dizer “não” é essencial. Isso vale para o trabalho, outras responsabilidades e até para familiares. Estabelecer prioridades ajuda a reduzir a pressão que você coloca sobre si mesma e cria espaço para cuidar da própria saúde emocional.


Pratique o autocuidado


Mesmo pequenos momentos de cuidado consigo mesma fazem grande diferença:

  • Leitura ou atividades prazerosas;

  • Meditação, respiração consciente ou mindfulness;

  • Exercícios leves, como caminhadas ou alongamentos;

  • Banho relaxante ou rituais de autocuidado físico;

  • Pausas digitais, desconectando-se de redes sociais e mensagens.

O importante é que essas práticas sejam consistentes, ainda que curtas, e que se tornem parte da rotina.


Delegue responsabilidades


Dividir tarefas domésticas e familiares é um dos passos mais efetivos para aliviar a carga emocional. Quando todos colaboram, a rotina se torna mais leve, e você consegue respirar melhor.


Faça pausas durante o dia


Pequenos intervalos podem fazer milagres:

  • Pare alguns minutos para respirar e reorganizar pensamentos;

  • Aproveite o silêncio quando os filhos estiverem ocupados ou dormindo;

  • Use esses momentos para se reconectar consigo mesma e recarregar a energia.


Mesmo que pareçam poucos minutos, essas pausas ajudam a reduzir o estresse e aumentam a disposição para lidar com a rotina familiar.


Peça ajuda


Ninguém precisa enfrentar tudo sozinha. Pedir apoio não é sinal de fraqueza:


  • Compartilhe tarefas com o parceiro, familiares ou amigos;

  • Procure grupos de apoio com outras mães, onde experiências podem ser trocadas;

  • Busque acompanhamento profissional, como terapeutas especializados em maternidade ou saúde emocional.



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