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“Quem sou eu agora?”: 5 exercícios de autoconhecimento para mulheres no pós-maternidade

Muitas vezes, o que mais muda e mais assusta na maternidade é a maneira como a mulher passa a se enxergar. É comum, no puerpério e nos meses (ou anos) seguintes, surgir a sensação de que algo foi deixado para trás. 


Um tipo de vazio que não tem nome, mas que ecoa na pergunta silenciosa: quem sou eu agora?


Este texto é um convite para você olhar com carinho para si mesma. Não para tentar “voltar a ser quem era”, mas para se reencontrar com o que é essencial em você.


Vamos conversar sobre? Tenho algumas sugestões de exercícios práticos e possíveis de autoconhecimento, criados para caber na sua rotina e te ajudar a reconectar com quem você é, além de mãe.


Mulher se olhando olhando no espelho representando a busca de entender quem ela é agora.

O que muda na identidade após a maternidade?


A maternidade não é apenas um evento físico ou emocional, é uma transição de identidade. Muitas mulheres sentem que atravessam um portal invisível: deixam para trás hábitos, vontades, prioridades, até formas de se vestir e falar. 


É importante entender que não se trata de buscar uma volta ao “normal” ou à antiga versão de si. O caminho é outro: reconhecer que você está em transformação. A maternidade soma e não precisa anular. Você continua sendo você, mesmo que de um novo jeito.


Essa transição, no entanto, é desafiada por muitas pressões externas e internas. A sociedade espera que você dê conta de tudo, que volte ao trabalho, que esteja feliz, que recupere o corpo, que tenha libido, que seja grata. 


E, ao mesmo tempo, a sua mente está tentando entender tudo o que foi reorganizado por dentro. Por isso, cultivar o autoconhecimento é um ato de cuidado e resistência.


5 exercícios de autoconhecimento para mulheres no pós-maternidade


O pós-maternidade é um período de grandes transformações: físicas, emocionais e identitárias. Entre tantas demandas, é comum que a mulher se desconecte de si mesma. 


Os exercícios a seguir propõem um caminho de reconexão, com gestos simples que podem ajudar a recuperar o contato com quem você é agora.


Diálogo com o espelho: o que vejo em mim hoje?


Já percebeu que muitas vezes a gente “se olha sem se olhar de fato”? Nos olhamos no automático! Aqui o convite é para que você se olhe de verdade! Com acolhimento e com carinho. Não é para olhar pra si mesma com olhos de autocrítica! 


Separe um momento do dia, pode ser antes do banho ou ao escovar os dentes, para se olhar no espelho. De verdade. Apenas se veja. O que você nota em si? O que mudou? O que sente ao se olhar?


Você pode falar em voz alta ou apenas pensar. O importante é criar esse espaço de encontro com sua imagem e suas emoções. Seu corpo carrega histórias, e olhar para ele com respeito e carinho é o primeiro passo para se reconhecer.


Diário de sentimentos: nomear para entender


Escrever ajuda a organizar o caos interno. Pegue um caderno ou as notas do celular e, todos os dias (ou sempre que possível), escreva como se estivesse desabafando com uma amiga.


Algumas perguntas que podem te guiar:


  • O que me sobrecarregou hoje?

  • O que me fez sorrir?

  • O que eu gostaria de pedir?

  • Como meu corpo está se sentindo?


Não há certo ou errado. O diário é um lugar seguro para você ser inteira.


mulher buscando autoconhecimento enquanto escreve.

Linha do tempo afetiva: quem eu fui, quem sou, quem quero ser


Tente desenhar uma linha do tempo com momentos marcantes da sua vida, desde a infância até agora. Relembre sonhos, conquistas, medos, fases importantes. Depois, olhe para essa linha e pergunte: o que ainda vive em mim? O que eu quero levar adiante?


Esse exercício ajuda a visualizar a continuidade da sua história. A maternidade é parte dela, mas não a única parte.


Escuta do corpo: onde está o cansaço, onde pulsa o desejo?


Feche os olhos por alguns minutos e respire profundamente. Perceba o corpo: onde está tenso? Onde há dor? Onde há leveza?


O corpo fala e, muitas vezes, estamos tão ocupadas cuidando do outro que deixamos de escutar nossos próprios sinais. Identificar onde está o cansaço, e onde pulsa um desejo (mesmo pequeno), pode te ajudar a tomar decisões mais alinhadas com você.


Espaço do eu: reservar 5 minutos por dia para si


Se você sente que não tem tempo para nada, comece com 5 minutos (ou quanto conseguir!). Coloque um alarme, combine com quem está por perto. Esse momento é seu. Para tomar um chá em silêncio, para ouvir música, para tomar sol, para fazer nada.


Esse pequeno espaço pode ser o início de uma reconexão profunda com você mesma. E você merece isso.


Por que o autoconhecimento fortalece a maternidade?


Quando você se conhece, se escuta e se acolhe, a culpa diminui e a autoestima cresce. Você começa a entender o que é seu e o que é expectativa do outro. Isso te ajuda a fazer escolhas mais conscientes, mais leves, mais verdadeiras.


Além disso, ao praticar o autocuidado, você ensina (sem palavras) aos seus filhos que cuidar de si também é importante. Você vira referência de presença, de afeto, de humanidade e não de perfeição.


Você não precisa fazer tudo sozinha. Mentorias como a Attraversiamo é um espaço seguro para muitas mães se reencontrarem. Não com a versão antiga de si, mas com uma nova mulher, que cuida, que sente, que deseja, que sonha. Uma mulher inteira.


Se você quiser dar esse passo, te convido com carinho. Porque você também merece ser cuidada!



 
 
 

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