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Disfunções sexuais femininas: entenda as causas e como recuperar o prazer e bem-estar

Atualizado: 4 de jun.

Se você chegou até aqui, provavelmente tem algumas perguntas sobre disfunções sexuais femininas e, se for o caso, você está no lugar certo para entender mais sobre o assunto. 


A sexualidade da mulher é um aspecto essencial de sua saúde geral, mas nem sempre é tratada da forma que merece. Compreender as disfunções sexuais femininas é o primeiro passo para cuidar da saúde íntima e melhorar a qualidade de vida.



lose no corpo de uma mulher usando calcinha bege, segurando uma flor branca de lírio próxima à região íntima, simbolizando saúde íntima e delicadeza.


No artigo de hoje, vamos conversar sobre o que são as disfunções sexuais femininas, como elas se manifestam e, mais importante, como tratá-las de forma eficaz. Vamos lá!


O que são as disfunções sexuais femininas?


As disfunções sexuais femininas englobam uma série de dificuldades que as mulheres podem experimentar em relação à sua vida sexual. Essas condições podem afetar desde o desejo sexual até o prazer durante a relação, e incluem:


  • Distúrbios do desejo sexual: quando há uma falta de interesse ou desejo por atividades sexuais.

  • Disfunção orgástica: dificuldade ou incapacidade de atingir o orgasmo, mesmo com estímulo adequado.

  • Dispareunia: dor durante a relação sexual, que pode ser no momento da penetração ou mais profunda.

  • Vaginismo: contração involuntária dos músculos da vagina, tornando a penetração ou o exame ginecológico doloroso, ou impossível. Atualmente englobamos dispareunia e vaginismo em “dor genito-pélvica”, além de incluir a vulvodinia (dor na vulva).


Esses problemas podem afetar a autoestima, o relacionamento e a saúde emocional de uma mulher, tornando o diagnóstico e tratamento ainda mais importantes.


Causas comuns das disfunções sexuais femininas


As causas para as disfunções sexuais femininas podem ser diversas e, muitas vezes, envolvem uma combinação de fatores. Vamos ver alguns dos principais:


1. Fatores emocionais e psicológicos


Questões emocionais como estresse, ansiedade, depressão e traumas passados podem afetar diretamente a libido e o prazer sexual. A relação com a autoestima também desempenha um papel crucial nesse processo. Mulheres que se sentem inseguras com seu corpo ou com o próprio desempenho sexual podem se sentir desconectadas da experiência.


2. Desequilíbrios hormonais


Alterações hormonais, especialmente durante a menopausa ou após o parto, podem diminuir a produção de estrogênio e testosterona, influenciando a libido e a lubrificação vaginal. Isso pode levar a secura vaginal e, consequentemente, dor durante o sexo.


3. Problemas de relacionamento


Problemas no relacionamento, falta de comunicação e intimidade emocional também são fatores que podem afetar a saúde sexual de uma mulher. A conexão emocional é fundamental para uma experiência sexual satisfatória.


4. Condições médicas


Algumas condições médicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e distúrbios endócrinos, podem interferir diretamente na função sexual. Além disso, o uso de medicamentos para tratar essas condições também pode ter efeitos colaterais relacionados à disfunção sexual.


5. Uso de medicamentos


Medicamentos como antidepressivos e anticoncepcionais hormonais podem interferir diminuindo o desejo sexual ou dificultando o orgasmo.


6. Rotina


Sigmund Freud (1856–1939), conhecido como o pai da Psicanálise — uma das vertentes da Psicologia — utilizou o conceito de libido para descrever a energia vital e sexual que impulsiona o comportamento humano. Segundo ele, a libido está presente desde a infância e se transforma ao longo da vida, sendo uma verdadeira “pulsão de vida”, em oposição à “pulsão de morte”.


Em outras palavras, libido é energia. E quando estamos mergulhadas em uma rotina exaustiva, com pouco espaço para o autocuidado, essa energia pode diminuir — inclusive no campo da sexualidade.



Mulher jovem sentada no chão, encostada na parede e sorrindo com os olhos fechados, aproveitando a luz do sol no rosto.


Como tratar as disfunções sexuais femininas?


O tratamento das disfunções sexuais femininas pode variar dependendo da causa e da gravidade do problema. A boa notícia é que, na maioria dos casos, há maneiras de melhorar a situação e recuperar o prazer e a confiança.


Terapia sexual e aconselhamento psicológico


A terapia sexual, muitas vezes em conjunto com o aconselhamento psicológico, pode ser extremamente eficaz para mulheres que enfrentam disfunções sexuais relacionadas a fatores emocionais ou psicológicos. A terapia ajuda a identificar e tratar questões de fundo, como traumas, ansiedade e problemas de relacionamento.


Tratamento de doenças de base


É fundamental investigar causas clínicas que possam estar interferindo na libido ou na resposta sexual, como hipertensão arterial, diabetes e disfunções hormonais, como alterações na tireoide. 


Também é importante avaliar a necessidade de reposição hormonal no período pós-menopausa e considerar o uso de lubrificantes ou outras abordagens que promovam conforto e bem-estar.


Apesar de muitas pessoas buscarem soluções rápidas para melhorar a libido, como a prescrição de medicamentos ou hormônios, esse tipo de intervenção deve ser visto com cautela. 


O uso fora de contextos bem específicos — como em mulheres no pós-menopausa já em reposição de estrogênio e progesterona — não apresenta segurança ou comprovação científica suficiente. 


Em alguns casos pontuais, o tratamento pode ser considerado, mas sempre com acompanhamento rigoroso e critérios bem definidos. Por isso, o foco deve estar na abordagem integral e personalizada da saúde íntima, e não em soluções imediatistas.


Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico


Exercícios como o pompoarismo ou os exercícios de Kegel podem ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorando a circulação na região genital e, consequentemente, a função sexual. A prática regular desses exercícios pode aumentar a sensação de prazer e também ajudar no controle da bexiga e no fortalecimento muscular.


Mudanças no estilo de vida


Manter uma vida saudável é essencial para o bem-estar sexual. A prática regular de atividades físicas, uma dieta equilibrada e a redução do estresse podem contribuir diretamente para a melhora da função sexual. Além disso, é importante garantir que você esteja dormindo o suficiente e mantendo uma rotina que favoreça o equilíbrio emocional.


Melhoria da comunicação com o parceiro


Ter uma conversa aberta e honesta com seu parceiro sobre as suas necessidades e sentimentos é fundamental. Isso pode aliviar pressões e ajudar a melhorar a intimidade emocional, o que pode refletir positivamente na relação sexual.


Quando procurar um médico?


Se você está enfrentando dificuldades sexuais que estão afetando sua qualidade de vida, não hesite em procurar ajuda médica. Um ginecologista especializado ou um terapeuta sexual pode ajudar a identificar a causa do problema e fornecer opções de tratamento personalizadas para você.


Não deixe que uma disfunção sexual interfira na sua autoestima ou em seu relacionamento. Lembre-se: a saúde sexual é uma parte importante da saúde geral e deve ser tratada com cuidado e atenção.


Se você ficou com alguma dúvida ou quer saber mais sobre tratamentos, não hesite em entrar em contato. Estou aqui para ajudar você!


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