O que faz um relacionamento durar?

Para o psicodramatista Victor Dias existem 3 “vigas” que sustentam um relacionamento: o vínculo amoroso, o vínculo de conveniência e o vínculo compensatório. Victor fala que como uma tenda de circo existe um vínculo que é a viga mestra e os outros dois costumam ser vigas auxiliares.

O vínculo amoroso divide-se ainda na atração sexual, atração afetiva e atração intelectual. Esse vínculo caracteriza-se pela atração erotizada entre o casal, sendo responsável pela sensação de encantamento e apaixonamento.

A atração sexual tem o foco na pele, no corpo, na voz, nos movimentos da parceria.

A atração afetiva tem foco na maneira de ser do outro.

Já a atração intelectual se dá pela maneira que o outro pensa.

O vínculo de conveniência se dá pela relação de interesse que acontece entre os parceiros na relação conjugal. Podem ser financeiros, sociais, comerciais, políticos, econômicos, profissionais, familiares, etc. Pode estar presente desde o início, sendo a causa da união ou estabelecer-se ao longo do tempo durante a vida conjugal.

O vínculo compensatório por sua vez fala sobre a função psicológica que cada um exerce no outro. São funções que deveriam ser de responsabilidade própria, mas que por conta da formação psicológica na infância de cada um, são delegadas a outras pessoas. São funções de cuidar, julgar ou orientar.

É comum que ao longo do relacionamento todas as vigas estejam presentes, mas crises conjugais na viga mestra costumam ser mais graves, podendo levar ao fim da relação, enquanto crises nas vigas auxiliares tendem a ser mais leves e fáceis de resolver.

E você? Identifica sua viga mestra?

Gostou? Quer saber mais sobre vínculo conjugal? Deixa aqui seu comentário!